- Evento promovido pelo MPPA reúniu especialistas e gestores públicos em Belém para discutir soluções urbanas e ambientais rumo à COP 30
- Bruno Muehlbauer, diretor-presidente de Resíduos da Ciclus Ambiental, abordou o projeto da nova Central de Tratamento de Resíduos (CTR)
Belém (PA), maio de 2025 – Com foco nos desafios urbanos e ambientais da Amazônia, o 1º Congresso do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) sobre Justiça Climática e Sustentabilidade reuniu, em Belém, autoridades, pesquisadores e representantes do poder público para uma série de debates preparatórios rumo à COP 30. A Ciclus Amazônia, responsável pela gestão de resíduos sólidos da capital paraense, foi um dos destaques do evento, que ocorrerá no Hangar Centro de Convenções da Amazônia, nos dias 26 e 27 de maio, segunda e terça-feira.
Na terça-feira, no Painel 3, dedicado às “Questões urbanísticas e sustentabilidade das cidades”, o diretor-presidente de Resíduos da Ciclus Ambiental, Bruno Muehlbauer, apresentou o modelo de concessão firmado com o Município, abordando os avanços e investimentos em infraestrutura e gestão ambiental. Entre os principais pontos da sua exposição, estão a implantação da nova Central de Tratamento de Resíduos e o Projeto de Remediação e Encerramento do Aterro Controlado do Aurá. A mediação foi feita pelo promotor de Justiça Nilton Gurjão das Chagas.
A Ciclus Amazônia vem transformando a gestão de resíduos sólidos em Belém, desde abril de 2024, com um robusto conjunto de serviços e investimentos estruturantes. Com mais de 2.300 colaboradores atuando nas ruas da capital, a empresa é responsável por atividades como coleta domiciliar, entre elas áreas de difícil acesso e coleta fluvial, varrição, capinação, raspagem, roçagem, limpeza de praias e feiras, além de ações contínuas de educação ambiental.
Ao todo, mais de R$ 900 milhões estão previstos ao longo do contrato de concessão de 30 anos, com destaque para a implantação de 116 Locais de Entrega Voluntária de Resíduos (LEVs), 18 ecopontos, uma moderna Estação de Transferência de Resíduos (ETR) e a CTR, que contará com aterro sanitário bioenergético, unidade de reaproveitamento de biogás e tratamento de chorume. Um dos principais marcos ambientais da atuação da empresa também é a recuperação do antigo lixão do Aurá, com medidas que incluem sistema de drenagem, barreira hidráulica e monitoramento das águas subterrâneas.
“O congresso é uma oportunidade estratégica para mostrarmos como Belém vem transformando sua relação com os resíduos sólidos, com foco em inovação, eficiência e responsabilidade ambiental. Estamos contribuindo para uma cidade mais limpa, organizada e preparada para a COP 30, com soluções sustentáveis que são um legado positivo à população”, afirmou Muehlbauer.
Programação – A programação do painel incluiu ainda temas como regularização fundiária, financiamento da política urbana diante das mudanças climáticas e o papel estratégico do solo no planejamento urbano.
Educação ambiental – Além da participação no painel, a Ciclus Amazônia esteve presente no evento com um stand interativo, onde colaboradores darão informações de educação ambiental. O público recebeu panfletos sobre o Canal de Atendimento ao Cidadão e orientações práticas sobre o descarte correto do lixo, como forma de incentivar a participação ativa da sociedade na preservação urbana e ambiental.
